Templo Romano em Évora, no Largo do Conde de Vila Flor

Templo Romano em Évora, no Largo do Conde de Vila Flor

Évora

Évora é uma cidade antiga portuguesa, situada na região do Alentejo com um dos centros históricos de Portugal mais ricos em monumentos. A cidade de Évora foi apelidada de Cidade-Museu devido ao seu centro histórico, classificada Património Mundial pela UNESCO em 1986. Évora tem uma história com mais de cinco milénios, com povoados neolíticos como Castelo de Giraldo, habitado continuamente desde o 3º milénio até ao primeiro milénio antes de Cristo, e monumentos megalíticos que podemos visitar, como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres. A cidade medieval de Évora está envolvida pela cerca medieval de Évora, umas muralhas do século XIV com comprimento aproximado de 2 mil metros, e área de 100 mil metros quadrados, com Torres defensivas romanas do século II ou século III.

Locais a visitar no centro de Évora (top 25)

1. Centro Histórico de Évora

Centro Histórico de Évora: classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 1986, é composto por pela cidade envolta cerca medieval de Évora. Dentro das muralhas da cerca medieval de Évora encontramos uma cidade definida por ruas labirínticas entre edifícios históricos, casas baixas de arquitetura tradicional alenteja bem cuidades, pintadas com faixas coloridas amarelas e cinza, varandas com gradeamentos trabalhados em ferro, telhados em telha e ruas apertadas pavimentadas com de pedra natural, onde encontramos monumentos em abundância. A Praça do Giraldo marca o centro da cidade antiga, com vários restaurantes, lojas de comércio, a igreja de S. Antão, o posto de turismo de Évora e o Chafariz da Praça do Giraldo um chafariz de mármore branco, classificado Monumento Nacional, que marca o centro da cidade antiga de Évora na Praça do Giraldo. O chafariz é decorado com oito bicas que simbolizam as oito ruas que ligam à praça do Giraldo.. No centro histórico da cidade encontramos também a Capela dos Ossos, o Convento dos Lóios, a Igreja de São Francisco, o Palácio de Dom Manuel, a Sé Catedral de Évora, o Templo Romano de Évora (conhecido por Templo de Diana), a Universidade de Évora, restaurantes e lojas de comércio tradicional e muito mais…

2. Templo Romano de Évora

Templo Romano de Évora: também erroneamente conhecido como Templo de Diana, é um templo romano do século I que resta do forum da cidade de Évora. De aspeto marcadamente imponente no centro da cidade, foi construído ao longo de dois séculos, localizado no Largo Conde de Vila Flor, é o monumento mais visitado do centro histórico de Évora. O Templo Romano de Évora está inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO, classificado como Monumento Nacional. Durante durante as invasões "bárbaras" no século V, o templo foi destruído, enquanto no século XIV serviu de talho e casa-forte ao castelo de Évora, tendo sido remodelado no século XIX. Do Templo Romano de Évora restam o pódio de 4 metros de altura em cantaria em granito, parte da colunata com 14 colunas, das quais 12 completas, em pedra de mármore branco de Estremoz, e vestígios da escadaria. Escavações recentes revelaram que o Templo seria antigamente rodeado por pórtico um monumental e um espelho de água. O Templo Romano de Évora foi considerado durante muito tempo uma dedicação a Diana, deusa filha de Júpiter no Império Romano, contudo é hoje mais consensual que o templo de Évora é uma dedicação ao culto do imperador Augusto.

3. Capela dos Ossos

Capela dos Ossos: é uma capela impressionante com as paredes e os pilares revestidos de milhares de ossos e crânios, e múmias expostas em aquários de vidro, provenientes dos espaços de enterramento ligados ao convento. A Capela dos Ossos está situada na Igreja de São Francisco, construída no século XVII, com a intenção de reflexão sobre a transitoriedade da vida humana e o consequente compromisso de uma permanente vivência cristã. Os tetos da capela estão decorados com ilustrações representativas de passagens bíblicas e instrumentos da Paixão de Cristo, datadas de 1810. Ao visitar a capela somos invadidos por inúmeras sensações, pela invulgaridade de estarmos rodeados de tantas ossadas… para alguns pode ser um pouco assustador, simultâneamente super interessante!
A mensagem que encontramos na entrada é alusiva ao pensamento: "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos".

4. Sé Catedral de Évora

Sé Catedral de Évora: ou Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, é uma catedral de estilo românico e gótico, classificado Monumento Nacional, situada no topo mais alto da cidade de Évora. A Sé Catedral foi construída em pedra de granito durante os séculos XII e XII, foi condecorada com o título de Basílica Menor pelo Papa Pio XI em 1930. A imponência da Sé Catedral é notável no exterior com a fachada, a torre sineira, o pórtico com as figuras atlantes dos Apóstolos, e a torre-lanterna, sendo o ex-librís da catedral visível como o ponto mais alto de toda a cidade de Évora. O interior da Sé Catedral é igualmente imponente, as naves da igreja com 80 metros de comprimento, estátuas em mármore, o órgão de tubos, as capelas, a o altar e capela-mor em mármore, e os claustros ricamente ornamentados. No Museu de Arte Sacra, situado no antigo Colégio dos Moços do Coro da Sé, no edifício da Sé Catedral de Évora, podemos observar algumas peças de arte sacra nomeadamente coleções de ourivesaria, paramentaria, pintura e escultura e um tríptico esculpido em marfim representando a vida de "Nossa Senhora do Paraíso" em nove episódios. A vista panorâmica do topo da catedral sobre a cidade e arredores é magnifica, dando-nos a perceção da cidade de Évora, dos seus limites e dos campos no horizonte.

5. Igreja de São Francisco

Igreja de São Francisco: é uma igreja do século XVI de estilo manuelino, classificada como Monumento Nacional. A igreja primitiva terá sido fundada inicialmente no século XIII, foi remodelada no final do século XV até ao século XVI, fincando conhecido como Convento do Ouro durante o século XVI até ser entregue à Ordem Terceira da Penitência de São Francisco. Atualmente a igreja é das atrações mais visitadas em Évora devido à sua imponência e história, e por albergar a Capela dos Osso e o Núcleo Museológico criado no antigo dormitório dos frades com um acervo composto por pinturas, ourivesaria sacra e esculturas dos séculos XVI a XVIII existentes nos conventos franciscanos eborenses extintos.

6. Aqueduto da Água de Prata

Aqueduto da Água de Prata: é dos poucos aquedutos do século XVI ainda em funcionamento. Edificado a mando do rei D. João II, está classificado Monumento Nacional, é parte integrante do Centro Histórico de Évora incluído na lista do Património Mundial da UNESCO, e parte da lista bienal do World Monuments Watch. O Aqueduto da Água de Prata tem uma extensão de 18 km, foi construído com o objetivo de abastecer a cidade de Évora com água das nascentes dos terrenos do Convento São Bento de Castris, na freguesia Graça do Divor. Ao longo dos 18 km de extensão, o Aqueduto da Água de Prata percorre bosques, montados de sobreiro, campos de cultivo até entrar na cidade de Évora, criando paisagens de beleza única em harmonia com a natureza e dentro da cidade, onde encontramos as casas construídas nas arcadas do aqueduto. É uma excelente atração para fotografar ao longo de uma caminhada durante vários quilómetros.

7. Jardim Público de Évora

Jardim Público de Évora: é um jardim de arquitetura romântica do século XIX (1866) incluído no centro histórico da cidade, com 33 mil m2 situado no sul da cidade de Évora. Aqui encontramos árvores de grande porte, cisnes, patos e pavões, quiosque, locais de sombra, bancos de jardim, mesas de picnik, parque infantil, fontes de água, e edifícios históricos, nomeadamente as Ruínas Fingídas. O jardim é circunscrito por um grande lanço da antiga muralha Fernandina. Podemos aceder ao jardim pela rua da República, pelo largo de São Francisco, e pela rua do Raimundo.
As Ruínas Fingídas são um monumento gótico, recreação de falsas ruínas de um palácio imaginário de dois pisos, inicialmente criado como espaço de passeio do Jardim Público de Évora pelo arquiteto José Cinantti. As Ruínas Fingídas são compostas por janelas mouríscas, portadas e colunas manuelinas, com origem em restos de uma torre medieval reaproveitados de estruturas arquitetónicas arruinadas ou que haviam sido previamente demolidas do palácio de Vimioso junto à Sé Catedral de Évora, antiga residência do bispo d'Évora, D. Afonso de Portugal. As Ruínas Fingídas são compostas por uma escada de acesso à torre, onde podemos aceder ao miradouro sobre o Jardim Público de Évora.

8. Museu do Relógio – Pólo de Évora

Museu do Relógio – Pólo de Évora: é uma extensão do museu do Relógio de Serpa, um museu com um espólio de 2500 relógios mecânicos datados desde 1630 até aos dias de hoje. O polo de Évora do Museu do Relógio tem um espólio de 500 relógios, localizado no palácio do Barrocal, no centro da cidade de Évora. O Museu do Relógio é reconhecido como o único museu particular auto-sustentável em Portugal. Disponibiliza serviços de restauro de relógios ao público através dos Mestres-Relojoeiros na sua oficina de restauro. O Museu do Relógio também desenha e produz relógios mecânicos com a marca "Museu do Relógio" em parceria com manufaturas Alemã e Russa.

9. Igreja da Graça

Igreja da Graça: também conhecido por Convento de Nossa Senhora da Graça, é uma igreja de estilo renascentista do princípio do século XVI, classificada como Monumento Nacional. A igreja está situada no centro da cidade histórica de Évora. Nas suas fachadas espetaculares podemos vislumbrar as figuras atlantes dos "Meninos da Graça". Desde o golpe da extinção das Ordens religiosas em Portugal em 1834, a igreja da Graça foi nacionalizada e transformada em quartel militar, tal qual se encontra atualmente.

10. Museu de Évora

Museu de Évora: ou Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo é um museu com um espólio de 20 mil peças que variam entre arqueologia, pintura, esculturas, ourivesaria, e outros temas. Aqui encontramos o "Políptico da Sé de Évora", uma pintura composta por 13 pinturas a óleo datadas de 1495 a 1510, considerado um dos principais exemplos da arte flamenga em Portugal. O Museu de Évora está situado no centro de Évora, no antigo palácio episcopal, frente ao Templo Romano de Évora.

11. Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli

Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli: conhecido como Convento da Cartuxa, é um mosteiro do século XVI, com uma riqueza arquitetónica composta pelo maior claustro de Portugal, com 98 metros, o pórtico e fachada em mármore, e o retábulo em talha dourada, classificado Monumento Nacional. O Mosteiro foi local de habitação e oração de monges desde 1598. Em 1834 foram expulsos pela revolução da extinção das Ordens religiosas, sendo o mosteiro transformado pelo estado português em escola de agricultura, e a igreja em celeiro. Em 1871 o Mosteiro da Cartuxa em ruínas foi comprado pela família Eugénio de Almeida. Ao longo do tempo foi restaurado e em 1960 os monges foram convidados pelo instituidor da Fundanção Eugénio de Almeida a reinstalarem-se, voltado a tornar o Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, Convento da Cartuxa num local de oração e contemplação em Évora. O Convento da Cartuxa está situado a 1 km norte das Portas da Lagoa frente ao Aqueduto da Água de Prata, junto à Quinta de Valbom, Adega da Cartuxa, uma adega com tradição no ensino escolar e universitário desde o século XVI, e produção de vinho e azeite, onde atualmente são produzidos vinhos de excelente qualidade reconhecida em Portugal e internacionalmente, nomeadamente Vinea Cartuxa, EA, Foral de Évora, Cartuxa, Scala Coeli e Pêra-Manca.

12. Rota dos Vinhos do Alentejo

Rota dos Vinhos do Alentejo: Sala de Provas é um espaço de prova de vinho situado na rua Rua 5 de Outubro, nº 88, junto ao museu de Évora no centro da cidade de Évora. Évora encontra-se totalmente integrada na Rota dos Vinhos do Alentejo, um mapa composto por um circuíto turístico com pontos de interesse relacionados com a visita a caves de vinho, história dos vinhos do Alentejo, informações de interesse sobre a produção vinícola em Portugal.

13. Igreja do Espírito Santo

Igreja do Espírito Santo: é uma igreja do século XVI, de fachada imponente, situada no Largo dos Colegiais, centro histórico de Évora, faz parte do edifício da Universidade de Évora. A igreja tem uma arquitetura religiosa educativa, maneirista e barroca, com um interior com coro-alto e capelas laterais decoradas por azulejo, retábulos de talha dourada maneirista, barroco e joanino.
A Universidade de Évora, localizada no mesmo local da Igreja do Espírito Santo, é uma universidade tradicional com direito do uso de "capa e batina" desde o século XIX pela rainha Dona Maria II. A Universidade de Évora foi fundada com o nome Universidade do Espírito Santo em 1559, sendo a segunda universidade a ser criada em Portugal, após a Universidade de Coimbra. Começou por ser o Colégio do Espírito Santo fundado pelo Cardeal D. Henrique, e logo D. João III fundou a Universidade de Évora com a anuência do Papa Paulo IV, com direito a lecionar todas as matérias, à exceção de Medicina, Direito Civil e a parte contenciosa do Direito Canónico, que já seriam lecionados na Universidade de Coimbra. Em 1973 foi nomeada Instituto Universitário de Évora, e em 1979 ganhou o título de Universidade de Évora.

14. Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia: é uma das igrejas mais belas de Évora, apesar de ter uma fachada discreta, o interior é imponentemente decorado com painéis de azulejos azuis e brancos nas paredes, sobrepostos com telas a óleo com representação dos Atos de Misericórdia, e retábulo de talha dourada. A igreja está situada no Largo da Misericórdia, perto da Sé Catedral de Évora.

15. Igreja de São Tiago

Igreja de São Tiago: é uma pequena igreja de arquitetura barroca do século XVII situada no centro de Évora, entre a rua de São Tiago e a rua de Dona Isabel. A igreja é muito discreta no exterior, contudo o interior é de extrema beleza e simplicidade, com as laterais decoradas com painéis de azulejo e a abóboda decorada com pinturas a fresco.

16. Pátio de São Miguel • Fundação Eugénio de Almeida

Pátio de São Miguel • Fundação Eugénio de Almeida: é a sede da Fundação Eugénio de Almeida, composto por um conjunto de edifícios situados no ponto mais alto no centro histórico de Évora, numa localização histórica defensiva. Os que podemos visitar atualmente foram recuperados no século XV, e totalmente restaurado no século XX pela família Eugénio de Almeida. O Paço de São Miguel também conhecido por Palácio dos Condes de Basto, é um palácio de arquitetura imponente composta por portais góticos, galerias quinhentistas, janelas em estilo manuelino-mudéjar, interiores com tetos decorados com magníficos frescos quinhentistas, e jardins agradáveis. Historicamente, o Pátio de São Miguel foi reintegrado na Coroa como paço régio, serviu de pousada a todos os reis até D. Duarte. Atualmente é uma atração cultural onde podemos visitar a Paço de São Miguel, a Ermida de São Miguel, a Arquivo e Biblioteca Eugénio de Almeida, a Coleção de Carruagens, o jardim e a cafetaria com uma esplanada de vistas agradáveis. O Pátio de São Miguel é detido pela Fundanção Eugénio de Almeida, uma instituição portuguesa de direito privado e utilidade pública, criada por disposição testamentária de Vasco Maria Eugénio de Almeida. A Fundação está sediada em Évora, mum edifício cujos fins estatutários se concretizam nos domínios cultural, educativo, social, e espiritual, visando o desenvolvimento humano pleno, integral e sustentável da região de Évora.
https://www.youtube.com/watch?v=dAT0m10J8zg&t=12s

17. Convento dos Lóios

Convento dos Lóios: ou Convento de São João Evangelista é uma igreja classificada Monumento Nacional, de estilo manuelino construída no século XV sobre ruínas de um castelo medieval, situada frente ao Templo Romano de Évora. A grande atração do Convento dos Lóios são os interiores revestidos com painéis de azulejos dos séculos XVII e XVIII. No edifício adjacente ao Convento dos Lóios foi criada a Pousada do Convento dos Lóios de Évora, um hotel de charme com duas suítes e 31 quartos nos locais onde existiam as antigas Celas dos Cónegos Regrantes. O antigo refeitório dos monges é atualmente a sala de pequenos almoços e refeições.

18. Palácio dos Duques de Cadaval

Palácio dos Duques de Cadaval: conhecido por Palácio Cadaval ou Palácio das Cinco Quinas é uma casa senhorial do século XIV com uma arquitetura de estilos mudéjar, gótico e manuelino, construída sobre as muralhas romano-visigodas do antigo Castelo de Évora. O Palácio de Cadaval está situado no centro histórico de Évora, frente ao Templo Romano de Évora. É propriedade da Casa Cadaval, composta pelo Palácio do Cadaval e pela Igreja dos Lóios, detida pelos Duques de Cadaval. Atualmente podemos visitar o Palácio de Cadaval e conhecer algumas exposições temporárias de arte, a coleção de códices iluminados, esculturas, pinturas e armaria, com peças datadas entre o século XV e o século XVIII, e visitar no seu interior o Jardim do Paço onde podemos desfrutar da esplanada do restaurante com o mesmo nome Jardim do Paço.

19. Centro de Arte e Cultura • Fundação Eugénio de Almeida

Centro de Arte e Cultura • Fundação Eugénio de Almeida: é um centro com exposições artísticas e culturais temporárias instalado num edifício património requalificado de Évora, composto pelo Palácio da Inquisição, as Casas Pintadas e o Centro de Arte e Cultura. O Centro de arte e cultura está distribuído por numa área de 1200 m2, com 2 salas de exposição, um auditório, salas multiusos, centro de reuniões e conferências, restaurante, cafetaria, wine bar e loja. No exterior do centro encontramos o Páteo de Honra e os jardins, incluído o Jardim das Casas Pintadas com pinturas de frescos do século XVI, uma pintura mural palaciana única em Portugal que retrata figuras imaginárias representadas com dragões, centauros e sereias, aves, leopardos, raposas, veados e galos, recriando um mundo pleno de simbolismo numa área de mais de 3000 m2. O espaço está classificadas como Imóvel de Interesse Público. O Centro de Arte e Cultura está situado frente ao Jardim de Diana no centro histórico em Évora.

20. Jardim de Diana

Jardim de Diana: é um pequeno jardim situado frente ao Templo Romano de Évora, com espaços de sombra, a figura de Liberalitas Júlia, representando a personificação da designação romana de Évora a adorar o busto em homenagem ao Dr. Barahona, um antigo eborense que contribuiu muito para a recuperação dos monumentos da cidade de Évora, nomeadamente restauração da Ermida de S. Brás, a reparação do Aqueduto da Água da Prata, a construção do Mercado e do Balneário, a fundação da banda dos Amadores de Música Eborense, a fundação do jornal Notícias de Évora, doação da sua coleção de estatuária ao Museu de Évora e um contributo decisivo para a edificação do Teatro Garcia de Resende, entre outras iniciativas de apoio mecenático. Aqui encontramos também uma fonte com "O Beijo", uma escultura em mármore situada no Miradouro do Jardim de Diana, um local de onde podemos admirar a paisagem dos telhados do casario de Évora e as paisagens rurais ao fundo.

21. Biblioteca Pública de Évora

Bibioteca Pública de Évora: é uma biblioteca situada num edifício do século XVII ao lado do Convento dos Lóios. A Bibioteca Pública de Évora tem dois séculos de história, fundada em 1805, é considerada uma das bibliotecas mais ricas e antigas de Portugal, com um espólio rico composto por 664 incunábulos e 6445 livros impressos do século XVI, diversos documentos manuscritos, cartografias, partituras e mais de 20 mil títulos de publicações periódicas e uma coleção bibliográfica de 612 mil volumes.

22. Portas do Castelo de Évora

Portas do Castelo de Évora: permitem a entrada na Muralha Fernandina da cidade de Évora, são compostas pela a Porta de Alconchel, a principal porta da cidade, protegida por dois grandes torreões, a Porta de Avis, a Porta de Mendo Estevens ou Porta do Moinho de Vento, a Porta da Alagoa defendida por uma torre. A Porta do Raimundo foi demolida em 1880, existindo atualmente uma representação simbólica em mármore situada a 75 metros da antiga localização.

23. MADE • Museu do Artesanato e do Design de Évora

MADE • Museu do Artesanato e do Design de Évora: é um museu com a coleção do antigo Museu do Artesanato/Centro de Artes Tradicionais, com o objetivo de salvaguardar os ofícios tradicionais do Alentejo, adaptando-os ao design moderno. O MADE é uma parceria entre a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, o Município de Évora e o colecionador Paulo Parra.

24. Aeródromo Municipal de Évora

  • Aeródromo Municipal de Évora: é o aeródromo situado a 3,5 km sul de Évora, considerado um dos mais completos aeródromos de portugal, com Serviço de Salvamento e Combate a Incêndios, o Serviço de Brigada de Aeródromo, Centro de Paraquedismo, Escola de Queda Livre, Escola de piloto e oficinas de reparação. O Aeródromo Municipal de Évora foi considerado o melhor aeródromo em 2005 na categoria tipo II a nível nacional.

Locais a visitar próximo de Évora

Castelo de Monsaraz

Castelo de Monsaraz: é considerado um museu a ceu aberto, uma vila medieval fortificada com três baluartes, envolvida por uma muralha de pedra de xisto e granito. A vila está situada numa localização espetacular, numa colina elevada sobre as planícies do Alentejo e o lago da barragem do Alqueva. O acesso à vila pode ser feito pela Porta da Vila uma entrada a noroeste onde encontramos a torre sineira; pela Porta de Évora; pela Porta da Cisterna ou Porta do Buraco; e pela Porta da Alcoba. Ao entrarmos na vila fortificada sentimos a sensação voltar atrás no tempo, com o chão em laje de xisto natural, as casas típicas de um piso com paredes grossas caiadas a branco, e pequenas janelas, construídas ao longo das ruas escavadas das rochas originais. Ao longo das ruas encontramos casas, lojas de artesanato e comércio local, restaurantes de gastronomia tradicional, e um centro com o Pelourinho de Monsaraz, a igreja da Misericórdia, e a igreja de Nossa Senhora da Lagoa. No extremo sudoeste do castelo encontramos o miradouro do Castelo, de onde temos uma vista panorâmica a perder de vista sobre os campos alentejanos e o lago do Alqueva. O Castelo de Monsaraz foi desde tempos sempre um ponto de sentinela sobre o rio Guadiana.

Praia fluvial de Monsaraz

Praia fluvial de Monsaraz: é uma praia fluvial vigiada com zona de areal extensa, zona de sombra, posto de pronto socorro, situada na Albufeira do Alqueva a 4 quilómetros de Monsaraz. Aqui encontramos o Centro Náutico de Monsaraz, com infraestruturas de apoio compostas por bar e restaurante, rampa de varadouro para colocar as embarcações na água, ancoradouro, casas de banho públicas, duches públicos, parque infantil, zona de merendas e ilha ecológica. No Centro Náutico de Monsaraz podemos alugar equipamentos vários para diversão aquática, um veleiro holandês de 1913 com 17 metros, barco semi-rigido, catamarans smartkat à vela, e botes a remos, todos para passeios de barco pela albufeira do Alqueva.

Castelo de Estremoz

Castelo de Estremoz: é um castelo situado numa importante praça-forte Alentejana medieval classificada Monumento Nacional, datada do século XII, situada na colina da cidade de Estremoz. Dentro da praça-forte podemos visitar o castelo de Estremoz de estilos gótico, e moderno, transformado no hotel de luxo Pousada da Rainha Santa Isabel, a imponente Torre de Menagem com 27 metros de altura, os Paços do Concelho Medieval ou Galeria D. Dinis (local onde a rainha Santa Isabel faleceu em 1336), a Capela da Rainha Santa, a estátua da rainha Santa Isabel, a igreja matriz de Estremoz (igreja de Santa Maria), o Museu Municipal Professor Joaquim Vermelho, e as muralhas medievais com adarve que serve de miradouro sobre as planícies alentejanas e sobre a cidade contemporânea de Estremoz. A Cerca da Vila, e a Torre de Menagem do Castelo de Estremoz foram construídas para aumentar a defesa do povoado durante o reinado de D. Afonso, após o foral de 1258 à vila. Durante o reinado de D. Dinis, a construção das muralhas continuou, sendo criado também o Paço Real junto ao castelo. A Torre de Menagem apenas ficou concluída perto de 1370 durante o reinado de D. Fernando de Portugal. Foram da cerca da vila podemos passear pelas ruas de pedra com casas tradicionais construídas ao longo dos últimos séculos.

Fluviário de Mora

Fluviário de Mora: é um fluviário situado no Parque Ecológico do Gameiro, na freguesia de Cabeção. O Fluviário de Mora é composto por um conjunto de aquários dedicados aos ecossistemas de água doce, com a exposição de habitats representativos do percurso de um rio ibérico, desde a nascente, passando pela à foz, até ao mar. O Fluviário de Mora tem programas científicos e pedagógicos apresentados ao longo de várias temáticas, nomeadamente, o Lontrário, a sala Saramugo, a sala Monstros do Rio, sala de Exposição Multimédia, sala de aula, um auditório, e a sala Habitats Exóticos, com espécies do rio Amazonas e dos Grandes Lagos Africanos. É uma atração especial para famílias e crianças, um lugar especial para aprender sobre a natureza. Perto do Fluviário de Mora podemos visitar a vila de Mora, onde encontramos o Museu Interativo do Megalitismo, um museu situado na antiga estação ferroviária de Mora, galardoado com o prémio "Melhor Projeto Público", onde podemos conhecer o património megalítico do Concelho de Mora através de três espaços representativos do quotidiano das populações, dedicados ao tema: "a Vida, a Morte e a Contemplação" através de um vídeo 3D que retrata a vida num povoado neolítico.

Parque Ecológico do Gameiro

Parque Ecológico do Gameiro: é um parque natural que envolve o Fluviário de Mora na Vila de Cabeção, onde encontramos uma praia fluvial, parque de campismo, parque de merendas, parque infantil, bar/cafetaria, passadiços de madeira do Gameiro ao longo da ribeira da Raia, campo de jogos e Centro de Interpretação Ambiental. O Parque Ecológico do Gameiro é um local formidável disfrutar de um dia na natureza, com campo de futebol, café, chuveiros, bastantes sombras, num ambiente limpo e cuidado.

Cromeleque dos Almendres

Cromeleque dos Almendres: é um monumento natural localizado em Évora na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe. Este cromeleque com cerca de 7 mil anos, está considerado um dos maiores monumentos megalíticos da Europa e o mais importante da Península Ibérica. Composto por monólitos de formato fálico ou estrelar relativamente pequenos dispostos na planície, este cromeleque cria uma envolvente mística, que remete para o culto pagão ibérico, e nos transporta até ao Período da Pedra Polida. Alguns dos menires estão decorados de forma visível com inscrições e relevos na pedra, que remetem para marcações várias, incluindo figuras antropormóficas e discos solares. Este local oferece um cenário idílico aos apreciadores da beleza natural, bem com a observação do céu noturno e a prática de astrofotografia com pouca poluição luminosa graças à sua localização.

Paço Ducal de Vila Viçosa

Paço Ducal de Vila Viçosa: é um palácio e museu localizado no Terreiro do Paço de Vila Viçosa, distrito de Évora. O edifício do século XVI tem uma fachada ricamente revestida a mármore da região, num estilo maneirista, contendo ainda traços renascentistas, barrocos, neoclássicos e típicos da arquitetura civil e residencial. Perfeitamente conservado, este edifício conta com mais de 50 salas visitáveis, ricamente decoradas e onde se expõem peças diversas, de coleções tão distintas como armaria, ourivesaria, viaturas de gala e peças de cerâmica. Um dos pisos de maior destaque é o Andar Nobre, o local onde encontramos as coleções mais ricas, e também paredes e tetos amplamente decorados com pinturas da época, que recriam um jogo de cor e História. Tapeçarias, esculturas, azulejos e frescos fazem também parte do que encontramos numa visita ao Paço Ducal de Vila Viçosa. Este palácio foi antigamente a sede da Casa de Bragança.

Castelo de Évora Monte

O Castelo de Évora Monte: é monumento do século XII localizado na freguesia de Évora Monte (ou Evoramonte). Situado num dos pontos mais altos da Serra de Ossa, com uma arquitetura singular, com traços góticos e renascentistas transferem ao castelo de Évora Monte contornos visuais interessantes e únicos. Além disso, é o único castelo ibérico que conjuga simultaneamente um paço renascentista e uma estrutura bélico-defensiva. A inspiração italiana da sua arquitetura traduz-se num castelo de pedra maioritariamente granítica, com uma planta quadrada com torreões circulares nos seus vértices. O facto de algumas das suas estruturas datarem de épocas posteriores, incluindo do século XIV e XV, trazem ainda elementos estéticos que remetem para outros estilos arquitetónicos, como podemos verificar nos pormenores dos oragos, torreões e inscrições que ornamentam a portas e postigo. Destacamos uma rica envolvente natural e telúrica, além dos traços medievais do castelo.

Monte Selvagem – Reserva Animal

A reserva animal Monte Selvagem: é um parque temático que permite o contacto com o mundo natural. Localizada no Monte do Azinhal, em Lavre, a reserva dedica-se à preservação de várias espécies animais, adotando uma postura ecológica e sustentável. Esta reserva ao ar livre tem aproximadamente de 20 hectares, onde existem vários equipamentos de lazer, num ambiente que alberga mais de 3 centenas de espécies de animais selvagens e domésticos. O Monte Selvagem – Reserva Animal tem como intenção permitir a experiência de momentos de aventura, aprendizagem, repouso e envolvimento com a Natureza, incentivando a captação de imagens do mundo natural e animal. Macacos, lamas, cangurus, crocodilos, zebras e lémures são alguns exemplos das espécies que podem ser encontradas nesta reserva animal.

Castelo de Arraiolos

Castelo de Arraiolos: (ou Paço dos Alcaides), é uma fortaleza situada na localidade de Arraiolos, em Évora, mandado erigir no reinado de D. Dinis no século XIV. Este castelo situa-se no topo do Monte de São Pedro, um morro de configuração de cónica, com suaves encostas, distinguindo-se visualmente de outros castelos pela sua arquitetura rara, de planta circular. Os principais traços arquitetónicos do castelo são góticos e românticos, destacando-se a sua Torre de Menagem, a Torre do Relógio e a Igreja do Salvador. O enquadramento visual deste castelo merece destaque relativamente à região envolvente, com paisagens extensas das planícies verdejantes típicas alentejanas.

Castelo de Vila Viçosa

Castelo de Vila Viçosa: é um castelo situado no concelho de Vila Viçosa, em Évora, construído no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. Este castelo destaca-se dos demais castelos de Portugal devido à sua localização no topo de uma colina, sobre dois dos afluentes do rio Guadiana, que apesar de central, o coloca no seio de uma envolvente verde e telúrica. Este castelo serviu propósitos distintos ao longo dos séculos, uma vez que faria parte de uma história rica que deixaria traços de várias épocas na malha arquitetónica que atualmente encontramos. O traçado da fortaleza remete para um castelo artilheiro, tendo assumido funções militares durante o século XVI. Preservando traços da arquitetura militar e gótica, o Castelo de Vila Viçosa assume uma traça quadrangular com torreões circulares. No seu interior podemos visitar dois museus – o Museu da Caça e o Museu da Arqueologia – e o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, destacando-se aqui exposta com valor a imagem original da Santa Padroeira Nacional.

Castelo de Viana do Alentejo

Castelo de Viana do Alentejo: é um monumento que gera ainda discussão sobre a sua antiguidade, sabendo-se apenas que a sua construção deverá ser anterior ao século XIV. O castelo é composto por uma muralha imponente, em cujo recinto pode ser visitada a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Anunciação e a Igreja da Misericórdia, e terá abrigado, ao longo da História, os primeiros Paços do Concelho e o primeiro cemitério de Viana do Alentejo. Da sua traça, destacam-se as duas portas de acesso e as cinco torres de formato cilíndrico. As igrejas contam com traços arquitetónicos maioritariamente de estilo gótico e manuelino, com pormenores renascentistas e de influência mudéjar. Em seu redor, podemos observar a malha da vila onde se integra, destacando-se casas baixas, caiadas e de telhas alaranjadas e acastanhadas como as principais caraterísticas do povoado.

Castelo de Alandroal

Castelo de Alandroal: é um castelo situado no ponto mais elevado da vila do Alandroal, integrado no seu meio urbano. Com uma estrutura bélica muralhada, arquitetura militar e um estilo gótico, começou a ser erguida no século XIII, durante o reinado de D. Dinis. O Castelo de Alandroal apresenta-se como uma fortificação de configuração ovalada, com uma planta poligonal, com ameias piramidais e com quatro torres quadrangulares, das quais destacamos a Torre de Menagem. A Torre de Menagem, tal qual como a Igreja de Nossa Senhora da Graça, contam com uma traça renascentista. A Torre do Relógio, que encontramos no recinto do castelo, foi construída posteriormente no século XVIII, sendo um elemento de estética mais moderna, com três valiosos sinos em bronze fundido situados no terraço.

Alto de São Bento

Alto de São Bento é um espaço de observação panorâmico, onde encontramos um miradouro e um núcleo museológico, criado a partir da requalificação dos moinhos-de-vento agora inativos. Neste mirante temos vistas panorâmicas sobre Évora, sendo particularmente procurado por quem deseja ver ou fotografar o nascer e o pôr-do-sol. A localização do Alto de São Bento torna este local um ponto de interesse, com uma malha visual rica, de interesse histórico, tradicional, cultural, ambiental e natural.

Observatório do Lago Alqueva (OLA)

OLA – Observatório do Lago Alqueva é um espaço de pendor sensorial e educativo, localizado em Monsaraz. Orientado para amantes da astronomia e da astrofotografia, o Observatório do Lago Alqueva convida-nos para momentos de observação do céu noturno, com uma localização de excelência, num espaço com pouca poluição luminosa que permite a observação de galáxias, estrelas e nebulosas, com recurso aos equipamentos dispostos nas instalações. A expedição visual pelo céu alentejano permite, no OLA, o contacto com estes equipamentos de astronomia, e a exploração das lendas relacionadas com os astros que pontuam o céu. Aqui podemos tirar partido de sessões guiadas, de aprendizagem, com a duração de hora e meia. Nos dias enevoados, o processo de observação astronómica continua a ser possível mediante simulação dos processos, com software de astronomia.

História de Évora

Évora tem mais de cinco mil anos de História, tendo sido povoada desde a Pré-História por vários povos, nomeadamente lusitanos, romanos, visigodos e árabes. Évora teve várias designações, com referência para nome romano Ebora Liberalitas Julia. a vidade de Évora foi conquistada em 1165 por Geraldo Sem Pavor, teve o primeiro foral em 1166, tendo as terras da cidade e ao redor sido entregues à Ordem de Calatrava, futura Ordem de Avis. A Sé Catedral de Évora foi construída no século XIII. O perímetro urbano da cidade, começou a crescer a partir deste século, existindo uma judiaria e uma mouraria fora das muralhas. Évora atingiu o apogeu no século XVI, especialmente nos meios artísticos e culturais devido à presença de figuras importantes, nomeadamente o poeta Garcia de Resende e o escultor Nicolau de Chanterene. A Universidade de Évora foi criada em 1550. Évora foi classificada como Património da Humanidade pela UNESCO em 1986.

Geografia e Clima de Évora

Os rios mais importantes do distrito de Évora são:

Rio Guadiana: é um rio que cria uma fronteira natural entre Portugal e Espanha. O rio Guadiana nasce em Espanha a aproximadamente 1700 metros de altitude nas lagoas de Ruidera, e desagua no Golfo de Cádis, entre a cidade portuguesa de Vila Real de Santo António e a cidade espanhola de Ayamonte. O rio Guadiana tem uma extensão total aproximada de 829 km. Em Portugal tem uma extensão aproximada de 260 km entre o Algarve e o Alentejo. É no Guadiana que está situada a barragem do Alqueva.

  • Rio Degebe: é um afluente do rio Guadiana que nasce a norte de Évora no Monte das Fontainhas, tem uma extensão aproximada de 10 km, passando pelos concelhos de Portel e Reguengos de Monsaraz.
  • Rio Xarrama: é um afluente do rio Sado com uma extensão aproximada de 70 km, nasce em Graça do Divôr, a noroeste de Évora. O rio Xarrama desagua em Alcácer do Sal. Tem por principais pontos de interesse a Barragem de São Brissos, a Barragem de Vale do Gaio e a Barragem Trigo de Morais.

Os principais relevos montanhosos do distrito de Évora são:

  • Serra d’Ossa: parte da Rede Natura 2000, a serra tem uma altitude aproximada de 650 metros, abrange os concelhos de Borba, Estremoz e Redondo. É a maior serra do distrito de Évora, onde encontramos a Zona dos Mármores (o ouro branco), que inclui os concelhos de Alandroal, Borba, Estremoz e Vila Viçosa.
  • Serra de Monfurado: com uma altitude máxima aproximada de 430 metros, inclui os concelhos de Évora e Montemor-o-Novo. Os principais pontos de interesse da Serra de Monfurado são o Castelo de Giraldo, o Cromeleque dos Almendres, a Gruta do Escoural e a Mina da Nogueirinha.

Gastronomia de Évora

O Alentejo é uma zona de Portugal com uma tradição gastronómica muito antiga, rica e variada. A base da alimentação do distrito de Évora, tal como de todo o Alentejo, são as carnes de porco e borrego, o azeite e o pão. Entre as muitas especialidade da cozinha eborense, destacamos os enchidos, o presunto, o gaspacho à Alentejana, a sopa de Beldroegas, a sopa de Cação, a sopa de Tomate, a sopa de Toucinho, a açorda à Alentejana, a cabeça de Xara, o ensopado de Borrego, as migas à Alentejana, os pézinhos de Porco de Coentrada, os sarapatéis, o bolo Joana, a cernelha de Montemor-o-Novo, as encharcada do Convento de Santa Clara, as granadas de Vendas Novas, o pão de Rala, os pastéis de Toucinho de Arraiolos, as queijadas de Évora, os queijos de ovelha e de cabra, e as trouxas de Ovos.

Organização Administrativa de Évora

Évora faz fronteira com Arraiolos a norte, com Estremoz a nordeste, com Redondo a leste, com Reguengos de Monsaraz a sueste, com Portel a sul, com Viana do Alentejo a sudoeste e com Montemor-o-Novo a oeste. Évora encontra-se a uma distância aproximada de 130 km de Lisboa, 90 km do porto de Sines, 80 km do Aeroporto de Beja, e de 650 km de Madrid.
Évora está administrativamente organizada nas doze freguesias de São Miguel de Machede, São Bento do Mato, Nossa Senhora de Machede, Nossa Senhora da Graça do Divor, Torre de Coelheiros, Canaviais, São Manços e São Vicente do Pigeiro, Nossa Senhora da Tourega e Nossa Senhora de Guadalupe, São Sebastião da Giesteira e Nossa Senhora da Boa Fé, Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão), Bacelo e Senhora da Saúde, e Malagueira e Horta das Figueiras

Feiras e Romarias de Évora

  • Festa de Nossa Senhora das Candeias e São Brás: realiza-se anualmente em fevereiro.
  • Feira de São João: realiza-se anualmente nos meses de junho e julho.
  • Portugal Air Show: é o maior festival aeronáutico da Península Ibérica, realiza-se anualmente em setembro.

Alojamento Turístico de cinco estrelas em Évora

Empreendimentos turísticos de cinco estrelas:

  • Convento do Espinheiro Hotel & Spa Évora
  • M’AR de Aqueduto Hotel Évora
  • Pousada dos Loios

Empreendimentos turísticos de quatro estrelas em Évora:

  • Évora Hotel: Alma Alentejana
  • Hotel M’AR de Ar Muralhas