Neste artigo, vais ficar a conhecer:
Avenidas Novas
As Avenidas Novas é o local nobre para morar em Lisboa, junto a bairros tradicionais de classe média alta, perto de comercio local e locais de escritórios onde estão instaladas algumas das empresas de renome nacionais e internacionais. O fronteira das Avenidas Novas está junto à Praça Marquês de Pombal e inclui algumas das avenidas e bairros mais centrais de Lisboa, nomeadamente a Avenida Picoas, Praça Duque de Saldanha, a Avenida da República, o Campo Pequeno, o Campo Grande, a Avenida de Berna, a Avenida 5 de Outubro, a Praça de Espanha, a Avenida António Augusto de Aguiar, a Avenida Fontes Pereira de Mello, a Avenida de Roma, a Avenida do Brasil, a Praça do Areeiro, a Praça de Londres, o Bairro Azul e o Bairro de Alvalade. As Avenidas Novas são consideradas um dos principais centros de negócio e comércio de Lisboa devido à presença de centros comerciais como o Fórum Picoas, o Atrium Saldanha, o Saldanha Residence, o Centro Comercial do Campo Pequeno ou o Centro Comercial El Corte Inglês.
As Avenidas Novas são uma das principais áreas de negócio e de comércio de Lisboa, onde estão concentradas as maiores marcas, empresas e instituições financeiras nacionais e internacionais. As Avenidas Novas são também procuradas por estudantes e investigadores das mais variadas nacionalidades devido à presença de instituições de mérito reconhecido como é o caso da Faculdade Nova de Lisboa, da Universidade Católica de Lisboa ou da Fundação Calouste Gulbenkian. As Avenidas Novas são muito procuradas por quem aprecia arquitetura, especialmente Art Deco. O local onde pode ver este estilo arquitetónico melhor conservado é no Bairro Azul, uma zona residencial que fica situada próxima do Centro Comercial El Corte Inglês, da Mesquita Central de Lisboa, do Jardim Zoológico de Lisboa, do Parque Eduardo Sétimo e de uma das mais importantes estações de metropolitano de Lisboa, São Sebastião. Assim, as Avenidas Novas são um local de fácil acesso e com uma grande variedade de ofertas. A freguesia das Avenidas Novas tem, também, algumas das mais importantes estações de transportes de Lisboa, nomeadamente as Estações de Entrecampos, Campo Grande e São Sebastião. Nas Avenidas Novas é possível sentir e ver a agitação diária de uma grande capital europeia nas vias principais, mas, ao mesmo tempo, experienciar calma e tranquilidade em bairros como o Azul ou o de Alvalade, onde ainda hoje se encontra, possivelmente, o peixe mais fresco de Lisboa. As Avenidas Novas são ainda um local muito procurado por estudantes e investigadores das mais variadas nacionalidades e culturas devido à presença de instituições de ensino de mérito reconhecido internacionalmente, com destaque para a Universidade Nova de Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian. As Avenidas Novas são um local de excelência da capital portuguesa, onde é possível fazer negócio, desporto, passear, estudar, descansar ou viver.
Organização Administrativa
As Avenidas Novas são administradas pela Junta de Freguesia de Avenidas Novas.
Atrações a visitar nas Avenidas Novas de Lisboa (top 10)
1. Fundação Calouste Gulbenkian “… é uma instituição perpétua de nacionalidade portuguesa com fins caritativos, artísticos, educativos e científicos, localizada na Avenida de Berna. A Fundação Calouste Gulbenkian é um espaço vivo, sempre movimentado com visitantes, estudantes universitários, crianças, bailarinos, músicos, investigadores e cientistas. A Fundação Calouste Gulbenkian tem um ativo financeiro superior a três mil milhões de euros por ano, ocupando a 14ª posição do ranking europeu. A Fundação Calouste Gulbenkian foi criada em Portugal por desejo de Calouste Sarkis Gulbenkian (1865-1955), considerado o homem mais rico do mundo, Calouste Sarkis Gulbenkian viveu em Portugal durante as últimas décadas da sua vida. A fundação apenas foi inaugurada em 1969, já depois da sua morte, com um projeto da autoria dos arquitetos Alberto Pessoa (1919-1985), Pedro Cid (1925-1983) e Ruy d’Athouguia (1917-2006), sendo supervisionado por José de Azeredo Perdigão (1896-1993) e Sommer Ribeiro (1924-2006). Foi criada uma equipa de consultores portugueses e estrangeiros, nomeadamente Guimarães Lobato (1915-2008), Sir Leslie Martin (1908-2004), Franco Albini (1905-1977), Georges Henri Riviere (1897-1985), Carlos Ramos (1897-1969) e Keil do Amaral (1910-1975). A fundação encontra-se organizada em três estruturas: o Edifício-sede: da autoria de Pedro Cid; o Grande Auditório: foi projetado por Alberto Pessoa, contou com a participação de Alfredo Keil e Eduardo Anahory (1917-1986). O Grande Auditório é distinto de todos os auditórios que existem no mundo porque tem abertura para o exterior atrás do palco, nomeadamente para o jardim da fundação. É neste auditório que atua a Orquestra Sinfónica Calouste Gulbenkian; e os Jardins Calouste Gulbenkian: da autoria dos arquitetos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e António Vianna Barreto, que criaram os jardins no topo de uma plataforma artificial.
A Fundação foi inovadora desde o início, tendo criado vários projetos importantes para Portugal, nomeadamente: “Bibliotecas Itinerantes”: instaladas em Citröens que se deslocavam a todo o país, tendo sido uma das poucas formas de acesso à leitura para muitos portugueses durante muitas décadas; Plano de edições de manuais universitários e estudos clássicos da Grécia e Roma Antiga; Biblioteca do Centro Cultural de Paris com aproximadamente 90 mil volumes relacionados com Portugal; Serviços das Comunidades Arménias em Londres que tem por objetivo difundir a língua e cultura arménias e apoiar os imigrantes arménios espalhados pelo mundo; Instituto Gulbenkian de Ciência um dos espaços de investigação de biomedicina mais importantes de Portugal. O Instituto Gulbenkian de Ciência foi inaugurado em 1961 na cidade de Oeiras; Ações de beneficência um pouco por todo o país através da edificação de várias obras, nomeadamente a construção de um bairro de desalojados na Arruda dos Vinhos, ajuda aos mais pobres em 70 países.
Os principais destaques da Fundação Calouste Gulbenkian são:
- Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão é o mais importante espaço de arte moderna em Portugal desde a fundação em 1983;
- Edifício Museu Calouste Gulbenkian: da autoria de Ruy d’Athouguia. Maria Teresa Gomes Ferreira foi a museóloga responsável por organizar a Coleção Permanente Calouste Gulbenkian ainda antes de chegar a Portugal, uma vez que a coleção se encontrava dispersa pelas várias residências de Calouste Gulbenkian na Europa, na Turquia e nos Estados Unidos da América. O Museu Calouste Gulbenkian é classificado como um “Sete Melhores Pequenos Museus do Mundo” e o único museu no mundo que é revestido em granito com uma coleção aproximada de seis mil peças. Os principais pontos de interesse do museu são o Baixo-Relevo da Assíria, Nimrud do século IX a.C.; o Tapete da Pérsia dos séculos XVI-XVII com folhas foiciformes; a Pintura “Palas Atena” da autoria de Rembrandt de 1657, Retrato de Helena Fourment da autoria de Rubens de 1632, “Natureza-Morta” da autoria de Claude Monet de 1872; a “Lâmpada de Mesquita do Egipto ou da Síria” datada de 1346; “Diana” da autoria de Jean-Antoine Houdon de 1780; e o “Livro de Horas de Isabel da Bretanha” ou “As Horas de Lamoignon” de 1430; “Peitoral Libélula” da autoria de René Lalique de 1898.
- Biblioteca de Arte: considerada a melhor Biblioteca de Arte de Portugal, criada por Daciano da Costa (1930-2005), autor da Sala de Leitura da Biblioteca Nacional. É uma biblioteca rara devido à grande qualidade e quantidade de volumes de arte (mais de três mil títulos) que que existem disponíveis, e devido à existência de grandes janelas que permitem a entrada do sol dentro da sala de leitura com uma luminosidade constante durante o dia. Os principais destaques da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian são: as mais de 3 mil títulos da coleção de Calouste Gulbenkian; e as obras de artistas portugueses.
2. Praça de Touros Monumental do Campo Pequeno é um edifício histórico da cidade de Lisboa, com Praça de Toiros, Sala de Espetáculos, Centro Comercial, Museu e restaurantes, localizado no Campo Pequeno. O edifício é uma das principais atrações de Lisboa devido à arquitetura em estilo Neo Árabe e à utilização de tijolo, o que transmite uma cor ocre. A Praça de Touros Monumental do Campo Pequeno foi inaugurada em 1892 e o Centro Comercial inaugurado em 2006 com um projeto dos arquitetos José Bruschy, Pedro Fidalgo, Filomena Vicente, Lourenço Vicente, João Goes Ferreira e Gonçalo Teixeira. Os principais pontos de interesse próximos do Campo Pequeno são: o Jardim do Campo Pequeno; o Parque Infantil Marquês de Marialva; e a Biblioteca Palácio Galveias.
3. Palácio Pimenta (Museu da Cidade) é um espaço museológico localizado no Campo Grande onde é possível conhecer a história da cidade de Lisboa desde a Pré-História até ao século XX. O museu encontra-se integrado num edifício do século XVIII, o Palácio Pimenta, tendo sido inaugurado em 1979 e relançado em 2015 com o nome Museu de Lisboa e dividido em cinco estruturas localizadas em outros locais de Lisboa: Palácio Pimenta; Museu de Santo António; Teatro Romano; Casa dos Bicos; Torreão Poente do Terreiro do Paço.
Os principais destaques do Palácio Pimenta (Museu da Cidade) são: o Jardim Rafael Bordalo Pinheiro; a Maquete de gesso e madeira com representação da cidade de Lisboa anterior ao Terramoto de 1755; Uma pintura a representar o Terreiro do Paço do século XVII da autoria de Dirk Stoop; a Maqueta da cidade de Lisboa de 1950; e os Planos arquitetónicos do Aqueduto de Águas Livres*.
4. Igreja de São Sebastião da Pedreira: é um edifício do século XVII de estilo Barroco e um dos poucos sobreviventes do Terramoto de 1755, localizada na Rua Tomás Ribeiro. A Igreja de São Sebastião da Pedreira foi inaugurada em 1652 e o culto dedicado a São Sebastião, tendo os seguintes destaques: a Escadaria dupla na fachada principal que dá acesso à entrada principal; os Painéis de azulejos a representar cenas da vida de São Sebastião; as Pinturas dedicadas a São Sebastião do século XVIII; e o Retábulo a representar a “Última Ceia” da autoria de Cirilo Volkmar Machado.
5. Jardim Amália Rodrigues é um jardim com 6 hectares com uma vista magnífica sobre a cidade de Lisboa, localizado no topo do Parque Eduardo VII. O Jardim Amália Rodrigues foi inaugurado em 1996 com o nome Alto do Parque, tendo o projeto sido criado por Gonçalo Ribeiro Telles e mudado para o nome atual no ano 2000. O jardim é muito procurado por lisboetas e turistas devido à Vista sobre o Parque Eduardo Sétimo, Marquês de Pombal, Baixa Lisboeta, Rio Tejo e Serra da Arrábida; Existência de um anfiteatro semi circular orientado para a Avenida da Liberdade; Caminhos enquadrados por árvores e roseirais que permitem caminhar à sombra; um Lago redondo onde é possível observar pássaros, animais aquáticos e um passadiço; Esplanada Linha de Água; uma Zona arborizada com árvores de várias espécies, nomeadamente Oliveiras, Pinheiros Mansos, Choupos, Amendoeiras e Carvalhos; uma Escultura a representar “A Maternidade” da autoria do escultor Fernando Botero; e a Escultura a representar “O Segredo” da autoria do escultor António Lagoa Henriques.
6. Museu Bordalo Pinheiro: é um museu que tem “…por missão preservar, estudar, documentar e divulgar a obra de Rafael Bordalo Pinheiro”, localizado no Campo Grande. O Museu Bordalo Pinheiro foi inaugurado em 1916 por iniciativa do colecionador e poeta Arthur Ernesto Santa Cruz Magalhães (1864-1928), estando integrado num edifício da autoria do arquiteto Álvaro Augusto Machado. O espaço museológico integra uma coleção com mais de 13 mil objetos distribuídos por várias categorias, nomeadamente: Jornais; Desenho; Gravura; Pintura; Cerâmica; Azulejaria; Fotografia; Documentação; Equipamentos e Utensílios. Os principais destaques do Museu Bordalo Pinheiro são: Exposição Permanente “Rafael Bordalo Pinheiro”; Exposição Permanente “Bordalo à Mesa”; Exposição Permanente “Centenário do Museu (1916-2016)”; Oficinas onde é possível aprender cerâmica, carpintaria, pintar azulejo ou crochet.
7. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é a primeira igreja católica construída em Lisboa após a Implantação da República e a primeira igreja moderna do país, localizada na Avenida de Berna. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi inaugurada em 1938 com um projeto da autoria do arquiteto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) e por desejo do Cardeal Patriarca de Lisboa Dom Manuel Cerejeira (1888-1977). O arquiteto Pardal Monteiro foi autor de projetos como a Estação de Comboios do Cais do Sodré, Estações Marítimas de Alcântara e da Rocha de Conde de Óbidos ou o Hotel Ritz. Os principais destaques da Igreja são: Dimensões do interior com capacidade para 800 pessoas num corpo central com 65 metros de comprimento e uma nave de 50 metros de extensão e 24 metros de largura; Imagem de Nossa Senhora de Fátima no exterior da autoria de António Costa; Apostolário em meio-relevo da autoria de Francisco Franco, localizado na topo do pórtico de entrada; Frescos a representar a Via Sacra da autoria de Henrique Franco; Vitrais da autoria de Almada Negreiros; Pinturas nos arcos da Igreja e fresco a representar a Coroação da Virgem da autoria de Lino António; Escultura de Cristo na Cruz da autoria de Barata Feyo; Retábulo da Ressurreição de São Lázaro da autoria de Leopoldo de Almeida; Batistério – com um exterior redondo e encimado por uma cruz de pedra da autoria de Pardal Monteiro; o interior do Batistério destaca-se pela imagem a representar São João Batista no Batistério da autoria de Leopoldo de Almeida, pela pintura da cúpula, vitrais e os mosaicos da autoria de Almada Negreiros.
8. Biblioteca Nacional de Lisboa é a principal biblioteca de Portugal, localizada no Campo Grande. A Biblioteca Nacional de Lisboa destaca-se pela dimensão e por ser um espaço vivo e muito frequentado por estudantes, professores e investigadores de todas as áreas do conhecimento. A Biblioteca Nacional preserva tudo o que é editado em Portugal e no estrangeiro sobre o país. A biblioteca foi inaugurada em 1969, tendo a participação dos arquitetos Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) e António Pardal Monteiro (1928-2012) e de Daciano da Costa (1930-2005), o primeiro designer de Portugal. A Biblioteca Nacional de Lisboa foi construída no local atual devido à proximidade da futura Cidade Universitária de Lisboa. Os principais destaques da Biblioteca Nacional são a Dimensão da fachada exterior, pintada de cor-de-rosa; a dimensão grandiosa da entrada com escadas largas, os tetos pintados de verde e um painel da autoria de Lino António; a Sala do Conselho com destaque para a mesa desenhada por Daciano da Costa (1930-2005), também autor da Reitoria da Universidade de Lisboa e da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, o teto construído com placas de estafe para gerar uma maior luminosidade e a tapeçaria da autoria de Carlos Botelho; e a Sala de Leitura Geral uma sala de leitura com aproximadamente mil metros quadrados da autoria de Daciano da Costa. Os destaques da Sala de Leitura Geral são: o Teto de luz que transmite a sensação de estar suspenso; a Tapeçaria da autoria de Guilherme Camarinha; a Luminosidade da sala devido à grande dimensão das janelas e pela existência de uma varanda; e a Torre de depósitos de livros com um Depósito de Leitura Geral com quase 3 milhões de livros distribuídos por oito andares, acessível somente aos funcionários da biblioteca que se deslocam aqui para depois entregar os pedidos dos utentes. Neste espaço é possível encontrar livros escritos a partir do século XVI; e o Depósito de Coleções Especiais localizado na mesma torre do Depósito de livros de Leitura Geral, contudo apenas com dois pisos. Nesta coleção encontram-se disponíveis os livros impressos até 1500, nomeadamente, Manuscrito em pergaminho com obras de Santo Isidoro de Sevilha do século, o livro mais antigo da Biblioteca Nacional; a “Bíblia Hebraica de Cervera” escrita entre 1299 e 1300, adquirida por António Ribeiro dos Santos (1745-1818), primeiro Bibliotecário-Mor da Real Biblioteca Pública da Corte; o “Livro de Horas da Rainha Dona Leonor do século XV”; a Bíblia das 42 Linhas escrita entre 1454 e 1455, foi o primeiro livro impresso por Johann Guttenberg. Só existem 49 exemplares da Bíblia das 42 Linhas em todo o mundo; “Os Lusíadas” a primeira edição da obra de Luís de Camões datada de 1572; “A Peregrinação” a primeira edição da obra de Fernão Mendes Pinto datada de 1614; e o Depósito de Cartografia e Iconografia com destque para “Carta do Atlântico Norte” da autoria de Lopo Homem datado de 1550, “Mapa da Demarcação Diamantina do Brasil de 1776”, aproximadamente 250 cartazes alusivos à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e 30 mil postais ilustrados.
9. Arquivo Nacional da Torre do Tombo é “… um arquivo central do Estado Portugês que guarda documentos desde o século IX até à atualidade…”, localizado na Alameda da Universidade. A palavra “tombo” significa registar e o local onde se registava a propriedade régia era numa das torres do Castelo de São Jorge, o equivalente ao atual “Diário da República”. O arquivo português é dos arquivo mais antigos do mundo, existindo referências da existência desde 1378. O Arquivo Nacional da Torre do Tombo passou por vários edifícios, nomeadamente:
- Torre do Castelo de São Jorge, entre 1378 e 1755;
- Barraca: uma barraca provisória construída em madeira depois do Terramoto de 1755;
- Mosteiro de São Bento: esteve aqui durante aproximadamente duzentos anos até à inauguração do atual edifício, construído entre 1985 e 1990, da autoria do arquiteto Arsénio Cordeiro. O espaço é muito procurado por visitantes vindos de todo o mundo para realizar todo o género de pesquisas, privadas ou públicas para consultar os mais de 100 kms de documentos distribuídos por seis casas-fortes. Os principais destaques são o Edifício com oito gárgulas da autoria do escultor José Aurélio, cada gárgula com 18 toneladas de peso. O edifício foi construído em forma de T, com o objetivo de em caso de terramoto, os dois T caírem um em cima do outro e, assim protegerem a casa-forte onde se encontram os documentos que simbolizam Torre do Tombo; Documentos classificados como Património Mundial da UNESCO – “Carta de Pero Vaz de Caminha de 1500”, o primeiro documento classificado em 2007 e Corpo Documental de 83 mil documentos relativos à Expansão Portuguesa e o “Tratado de Tordesilhas de 1494; Arquivos de Salazar; Processos da Inquisição; Retrato de Diogo do Couto, Guarda-Mor da Torre do Tombo.
10. Cidade Universitária de Lisboa é um polo universitário que integra a maior universidade de Portugal, localizada na Alameda da Universidade. A Cidade Universitária de Lisboa é constituída por dezoito faculdades que oferecem 80 licenciaturas, 201 mestrados e 110 Doutoramentos frequentados por mais de 47 mil alunos em todas as áreas de estudo. A Cidade Universitária de Lisboa foi construída entre 1938 e 1961 com projetos da autoria de Porfírio Pardal Monteiro e António Pardal Monteiro, responsável pelo edifício da Reitoria, pela Faculdade de Letras e pela Faculdade de Direito. As principais atrações da Cidade Universitária é o Edifício da Reitoria com destaque para a sala de espetáculos da Aula Magna, os painéis da autoria de Almada Negreiros e os vitrais de Lino António; e o Jardim frente ao edifício da Reitoria onde é possível observar estudantes vestidos de Traje Académico.
Outras atrações a explorar nas Avenidas Novas
- Four Seasons Hotel Ritz Lisbon é o hotel de luxo de Lisboa a operar a mais tempo, localizado na Rua Rodrigo da Fonseca. O local foi escolhido estrategicamente devido à proximidade do Aeroporto de Lisboa e da Avenida Marginal, com a ligação ao Estoril e a Cascais. Hotel Ritz foi construído entre 1953 e 1959 pelo arquiteto Porfírio Pardal Monteiro e o projeto de arranjos exteriores de António Vieira Barreto e Álvaro Dentinho, sendo um espaço monumental e palaciano no interior e exterior, construído em estilo Moderno. O edifício do hotel é único na cidade de Lisboa devido à forma de paralelepípedo em que foi arquitetado e por ser um dos espaços interiores com maior concentração de peças de artes decorativas em Lisboa. O Four Seasons Hotel Ritz Lisbon apresenta a curiosidade particular de ter dezasseis elevadores, quatro dedicados ao uso exclusivo pelos hóspedes e doze dedicados ao serviço do hotel. Os principais pontos de interesse do Four Seasons Hotel Ritz Lisbon são a Vista sobre o Parque Eduardo VII, Marquês de Pombal, Baixa de Lisboa, Rio Tejo e Serra da Arrábida; a Proximidade do Centro Comercial Amoreiras; os painéis de azulejos de padrão da autoria de Hansi Staël; uma coluna de cerâmica, da autoria de Querubim Lapa; o desenho mural a representar Orfeu da autoria do escultor Martins Correia; a sala de jantar, da autoria de Lucien Donnat (1920-2013); Duas telas pintadas por Carlos Botelho, uma a representar Lisboa e outra a representar a descarga do sal no porto de Lisboa; a Tapeçaria a representar “As Quatro Estações”, da autoria de Sarah Afonso; a Tapeçarias a representar “História de amor entre Centauros”, da autoria de Almada Negreiros; o Desenho tridimensional a representar a colheita dos cereais, da autoria de Almada Negreiros; o Baixo-Relevo a representar “A criação mítica de Lisboa por Ulisses”, da autoria do escultor Barata Feyo; os Baixo-Relevos a representar “As Partes do Mundo”, ou sejam, os continentes onde Portugal esteve presente, da autoria do escultor Joaquim Correia,; e a Escultura a representar “A Noite e o Dia” da autoria do escultor António Duarte.
- Casa Artur Prat é a sede da Ordem dos Engenheiros, localizada na Avenida Sidónio Pais. O edifício foi construído para ser a residência do escultor e pintor Artur Prat, inaugurada em 1912 com um projeto de Ventura Terra. Os principais destaques da Casa Artur Prat são as fachadas e os trabalhos de cantaria.
- Casa dos Viscondes de Valmor é um alojamento local de luxo, localizada na Avenida da República. A Casa dos Viscondes de Valmor foi inaugurada em 1906 como residência da viúva do Visconde de Valmor, projetado da autoria do arquiteto Ventura Terra. A Casa dos Viscondes de Valmor encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público, com o Prémio Valmor em 1906, numa localização central em Lisboa, próximo do Saldanha e da Avenida da Liberdade.
- Casa-Museu Doutor Anastácio Gonçalves é um museu com mais de três mil obras de arte parte da coleção privada do médico Anastácio Gonçalves, localizada na Avenida 5 de outubro. A Casa-Museu foi inaugurada em 1905 como atelier de pintura e residência do pintor José Malhoa (1855-1933), tendo recebido o Prémio Valmor. O edifício foi adquirido por Anastácio Gonçalves (1889-1965) onde morou sempre com o objetivo de transformar num museu. O Casa-Museu Doutor Anastácio Gonçalves foi inaugurada em 1996 com um projeto dos arquitetos Frederico e Pedro George. Os principais destaques são o Núcleo de Pintura Portuguesa dos séculos XIX e XX; o Núcleo de Porcelana Chinesa; o Núcleo de mobiliário português e estrangeiro; a Coleção de relógios de bolso de fabrico francês e suíço; e a Coleção de aguarelas e artefatos do pintor Silva Porto.
- Jardim Amélia Carvalheira é um jardim de dois mil metros quadrados, localizado na Avenida Marquês de Tomar próximo da Fundação Calouste Gulbenkian, Igreja de Nossa Senhora de Fátima e Universidade Nova de Lisboa, com um parque infantil e uma escultura de homenagem a Amélia Carvalheira.
- Palacete Henrique Mendonça é uma das sedes da Fundação Aga Khan em Portugal, localizada na Rua Marquês de Fronteira. O Palacete Henrique Mendonça foi inaugurado em 1909 para ser a residência do empresário Henrique José Monteiro de Mendonça (1864-1942), da autoria do arquiteto Ventura Terra. O Palacete Henrique Mendonça apresenta os seguintes destaques: a fachada principal construída no estilo Arte Nova; a monumentalidade da escadaria de acesso ao andar principal; a decoração do Salão Luís XV em estilo Neo Rococó; e os Jardins do Palacete Henrique Mendonça.
- Mesquita Central de Lisboa é a principal mesquita da Comunidade Islâmica em Lisboa, localizada na Rua da Mesquita. A Mesquita foi inaugurada em 1985, com um projeto da autoria de António Braga e João Paulo Conceição com o objetivo de ser o principal templo religioso muçulmanos que vivem em Portugal. A Comunidade Islâmica de Portugal tem como líder religioso David Munir, também responsável pela organização de visitas guiadas a não muçulmanos. Os principais pontos de interesse da Mesquita Central de Lisboa são: a fachada principal da mesquita com a cúpula pintada de azul celeste, a Meia Lua e os mosaicos de lápis lazúli por cima da entrada principal; Sala de Oração – com um tapete vermelho que cobre a quase totalidade do chão e inscrições retiradas do Alcorão; Pátio central, um pátio aberto sem telhado com uma fonte ao centro; Sala de lavagem, local onde os muçulmanos realizam o ritual de lavagem antes de cada oração; Biblioteca da Mesquita dedicada ao estudo dos temas relacionados com o Islão.
- Parque Eduardo Sétimo
- El Corte Inglês
- Mercado de Alvalade
- Museu da cidade de Lisboa
- Pastelaria Versailles
- Bairro Azul
- Clube Militar Naval
- Culturgest
- Estufa Fria
- Imprensa Nacional da Casa da Moeda
- Palácio Mendonça
- Palácio Vivalva
Ruas e praças principais
- Avenida da República é a principal avenida das Avenidas Novas, com ligação entre a Praça Duque de Saldanha e o Campo Grande. A Avenida da República é uma das principais artérias de Lisboa, muito movimentada com turistas e pessoas locais, e veículos automóveis. A Avenida da República é conhecida por ser uma zona de negócios, de restauração, de turismo e de acesso aos transportes públicos. O nome atual foi atribuído em 1910 após a Implantação da República em Portugal. Os principais pontos de interesse da Avenida da República são: o Palacete Valmor; a localização central e a proximidade da Praça Duque de Saldanha e da Avenida da Liberdade; a Praça de Toiros do Campo Pequeno; as Estações de Comboios e Metro de Entrecampos; e o Restaurante O Galletto.
- Avenida de Berna é um eixo de comunicação muito utilizado para chegar até ao centro da cidade Lisboa, com ligação entre a Praça de Espanha e o Campo Pequeno. A Avenida de Berna é um local muito frequentado por turistas e estudantes devido à proximidade da Universidade Nova de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian. O nome atual encontra-se relacionado com uma homenagem feita a Berna, capital da Suíça. As principais atrações da Avenida de Berna são: a Fundação Calouste Gulbenkian; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima; e o Instituto de Estudos Medievais.
- Avenida António Augusto de Aguiar é uma das principais vias de comunicação do centro de Lisboa, com ligação entre a Praça de Espanha e a Avenida Fontes Pereira de Melo. A avenida é essencialmente utilizada por automóveis de turismo, transportes públicos e viaturas particulares. A Avenida António Augusto de Aguiar é assim designada para homenagear o Professor Universitário e Político António Augusto de Aguiar (1838-1887), Ministro das Obras Públicas entre 1883 e 1885. Os principais pontos de interesse da Avenida António Augusto de Aguiar são: a proximidade do Parque Eduardo VII, da Praça Marquês de Pombal e Avenida da Liberdade; o centro comercial El Corte Inglês; e a Fundação Calouste Gulbenkian.
- Avenida 5 de Outubro é uma das avenidas mais movimentadas e maiores de Lisboa com aproximadamente dois kms de extensão, com ligação entre a Avenida Professor Aníbal Bettencourt e a Rua Pinheiro Chagas. A Avenida 5 de Outubro é uma zona de passagem muito frequentada por portugueses devido ao grande número de transportes públicos que existem nas proximidades. A Avenida 5 de Outubro é assim designada para homenagear a Revolução de 5 de Outubro de 1910, que instaurou o Regime Republicano em Portugal. Os edifícios da Avenida 5 de Outubro são utilizados essencialmente como hotéis, empresas, escolas, serviços governamentais e infraestruturas de transportes públicos.
- Avenida Fontes Pereira de Melo é uma das mais importantes avenidas da capital portuguesa, com ligação entre a Praça Duque de Saldanha e a Praça Marquês de Pombal. A avenida é assim designada para homenagear Fontes Pereira de Melo (1819-1887), antigo Presidente do Conselho de Ministros. A Avenida Fontes Pereira de Melo é uma importante via de comunicação rodoviária da cidade com aproximadamente 1 km de extensão, sempre bastante movimentada. A Avenida Fontes Pereira de Melo tem vários pontos de interesse, nomeadamente o Parque Eduardo VII; a a Street Art Gallery; o Teatro Villaret; e o Centro Comercial Saldanha Residence.
- Praça Duque de Saldanha é uma das principais praças de Lisboa, com ligação entre a Avenida Fontes Pereira de Melo, a Avenida Casal Ribeiro, a Avenida da República e a Avenida Praia da Vitória. A Praça Duque de Saldanha é uma zona extremamente movimentada da cidade devido à presença de inúmeras empresas de serviços, comerciais, hotéis e dois centros comerciais: o Centro Comercial Atrium Saldanha e o Centro Comercial Monumental. A Praça Duque de Saldanha é assim designada em homenagem ao Marechal Duque de Saldanha (1790-1876), um dos políticos mais importantes do século XIX e determinante na Guerra Civil de 1828-1834. Os principais pontos de interesse existentes na Praça Duque de Saldanha são o o Centro Comercial Monumental; o Centro Comercial Atrium Saldanha; e a Estátua do Marechal Duque de Saldanha da autoria de João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun e inaugurada em 1909.
Estabelecimentos de Ensino
- Instituto de Formação Bancária
- Instituto Superior de Gestão Bancária
- Universidade Nova de Lisboa
Empreendimentos Turísticos
- Corinthia Hotel
- DoubleTree by Hilton Lisbon Fontana Park
- Evolution Lisboa Hotel
- H10 Duque de Loulé
- Hotel 3K Europa
- Hotel Real Palácio
- Jupiter Lisboa Hotel
- Lisbon Marriott Hotel
- Lutecia Smart Design Hotel
- Olissipo Saldanha
- Sana Lisboa Hotel
- Sheraton Lisboa Hotel & Spa
- VIP Grand Lisboa Hotel & Spa
Transportes e Acessos
- Estações de Metropolitano:
- Alvalade
- Campo Pequeno
- Roma
- Saldanha
- Estações de Comboios:
- Estação Ferroviária de Entrecampos
Feiras, Festas e Romarias
- Feira do Livro: realiza-se anualmente em Junho no Parque Eduardo Sétimo